La Burca é um duo pós-punk/folk ('punklore') de Bauru-SP que surgiu em 2011 e estreou nos palcos em 2013. A banda lançou o debut “La Burca” - gravado ao vivo em janeiro de 2013 – de forma independente e artesanal. Composta por Amandla R. nos vocais e violão e Lucas S. na bateria, o duo tem influências diversas que vão desde o folk de Neil Young e Death in June, passando por Wipers, L7 e toda a escola do "faça-você-mesmo".
O duo gravou seu CD de estréia ao vivo em janeiro de 2013. Com 9 músicas mesclando sons instrumentais (La Burca, Diário de uma Sombra) com baladas melancólicas pós-folk (Kid Kid Kid, Excuse of Universe) e pegadas mais punk (Similar, Polution Wings), a banda mostra uma faceta autêntica no meio alternativo autoral. Agora aguardam mais shows e as primeiras tours pelo interior de SP. Confira o trabalho da banda no bandcamp e fique por dentro dos próximos shows na página da banda no facebook
LA BURCA É:
Amandla R. - Vocal, Violão, Composições
Lucas S. - Batuques
Domingo 16/06/13 - 14 Hrs
Maquina Profana Fest VI - Em Memória de Renan Pereira
Local: Igreja Rock Bar -Avenida dos Sertanistas # 2046
(Cruzamento da Rua Tenente Félix Bittencourt)
Jardim Santo André - Extremo Leste - São Paulo
Entrada: R$ 00,00
Com proposta inovadora, Som e Prosa abre o estúdio da TV Unesp para música de qualidade e muita prosa com compositores de Bauru e região. O programa também é um espaço para discussões sobre temas que fazem parte do cotidiano dos músicos, com o objetivo de oferecer ao público diversos pontos de vista.
Com meia hora de duração, o Som e Prosa sempre traz artistas e bandas para apresentações no estúdio da TV Unesp, além de quadros temáticos, como Sobe Som, Contraponto e Alto Falante.
No ar aos sábados, às 19h30.
Reapresentações aos domingos, às 14h30, e às quartas-feiras, às 20h30.
O programa Som & Prosa recebe no estúdio da TV Unesp uma das bandas autorais mais politizadas e ativas do centro oeste paulista, o ARTIGO DZ9?. Banda que surgiu na pequena cidade de Agudos em meados de 2001, cuja proposta é difundir uma visão contestadora e libertária diante vários temas através de uma ampla ferramenta de expressão marginalizada o "Hardcore Punx".
Muito fuzz, feeling, dedicação, autenticidade, experimentação em curto prazo, sem muitas incógnitas. Essas são as principais formulas que dão origem a dançante e frenética sonoridade da banda baurense "Esquivo Devoluto".
Banda de surf rock autoral que tem, em sua formação, integrantes vindo de um escola sonora acadêmica, porém com intenções nitidamente honestas e responsáveis, dentro da cena independente/underground na cidade.
Segue abaixo um vasto material sobre a banda:
"Uma miscelânea de influências condensada num som ousado, que
apresenta uma dinâmica inovadora para a música instrumental e que, acima
de tudo, é arraigada pela alma contida na expressividade de cada
vibração sonora. Com linguagem predominante da Surf Music, a Esquivo
Devoluto trabalha com uma grande variedade harmônica, rítmica e
melódica, são exemplos perceptíveis os solos de Blues e Country, levadas
do Ska e Rockabilly, escalas de guitarra havaiana e flamenco, além das
distorções do punk rock setentista e de timbres experimentais. Com
os primeiros esboços do que viria a ser a Esquivo Devoluto, em 2011, o
multi-instrumentista Marcelo Bertozzo realizou sozinho as primeiras
composições do projeto e, em dezembro de 2012, gravou e lançou seu
primeiro álbum virtual, Turba Suja, já com o nome "Esquivo Devoluto"
associado ao trabalho. Logo em seguida, Marcelo produziu um segundo
álbum, intitulado Díade (fevereiro de 2013) e, a partir daí, procurou
músicos para formar a banda. Os amigos e músicos Paulo Filho e Pedro
Dario ingressaram no projeto e o trio foi formado, enquanto mais um
álbum era lançado (BOOM!). A estreia ao vivo aconteceu dia 23 de
fevereiro nas "Seletivas Grito Rock Bauru 2013" (com Guilherme Ferrari,
guitarrista base), por escolha dos curadores do evento junto a bandas
renomadas e outras também estreantes. Com retorno positivo do público e
um número considerável de fãs com apenas uma apresentação curta, o trio
continuou a se projetar no cenário independente como banda de Surf Rock e
música instrumental, além de buscar espaço no movimento musical
regional. Atualmente existe uma grande diversidade de projetos sendo
idealizados e praticados pelo grupo, como o lançamento de álbuns
tributo, participação de outros músicos da região em apresentações,
gravações com melhor qualidade, arranjos para instrumentos de sopro,
programação de turnês, parcerias, inscrições em festivais, produção de
artigos materiais, investimento em equipamentos, ilustrações e muitos
outros." (Release por Alisson Pessoa).
ESQUIVO DEVOLUTO É:
Pedro Dario - Baixo
Marcelo Bertozzo - Guitarra
Paulo Filho - Bateria
.
Sábado - 18/05/13
Das 21:00 ás 4:20 Hrs
Local: Centro - São Paulo
Entrada: R$ 00.00
A gente leva o “faça você mesmo” até às últimas consequências. Dizer que hoje no Brasil não existem shows de qualidade, bandas boas ou que as mesmas não se ajudam é ignorância. Sim, falta de conhecimento.
Ainda que na marginalidade, existe um apanhado de lúcidos que usam a vontade e um gerador como energia pra fazer tudo acontecer.
Talvez não seja um show. Ok, melhor deixar o espetáculo para os grandes festivais. Aqui o que importa é tocar a música que a gente acredita e que nem sempre é bem vinda em casas de show super descoladas da moda ultra hype in.
Muito mais. É uma celebração contra cultura de diferentes estilos peso pesados da música onde todas as bandas tem uma coisa muito importante em comum para oferecer: VERDADE.
O palco é onde houver público. Ele existe, quer te ouvir, mas nem sempre chega até você. Então nós vamos até ele.
O que a gente espera ganhar com isso? Nada.
Música é arte e arte se cria sem esperar nada em troca. Ela existe porque acreditamos na mensagem que ela pode levar a cada um propenso a absorver o que ela oferece.
Como tod@s podem percebem,
tive que pela 2º vez, criar um novo perfil do DÏSTÓPÏCO WEB ZINE,
devido a um injusto bloqueio das funções necessárias, que foram banidas a
um prazo angustiante de 30 dias, causado por uma suposta violação(??)
da "política de privacidade" do próprio facebook.
Sendo assim,
peço aos presentes e futuros amigos que tem sincero interesse em
continuar fazendo parte deste "universo distópico aversivo" vivente
neste mecanismo de apoio ao entretenimento
contra cultural/underground, para possivelmente enviar solicitação de
amizade para o novo perfil, pois não pretendo passar novamente por essa
pragmática censura virtual indesejada.
Desde já espero que
tod@s compreendam e agradeço sinceramente a atenção e disposição aos que
puderem compartilhar essa nítida mensagem.
Primeira tour no Estado de São Paulo, Divulgando o novo LP 'Queen of Death'. Trio nordestino de prog-rock oculto fazendo uma homenagem e uma viagem de volta aos anos 70.
Pós-Punk obscuro retratando as mazelas da cidade cinzenta e da vida besta a qual somos submetidos. Divulgando o recém lançado debut, um 7" Flexi com arte impressionante feita pelos próprios membros.
Banda só de garotas que impressiona pela originalidade e pela mistura de ruídos presente em seu som. A essência psicodélica e transgressora do Hawkwind e do rock alemão experimental dos anos 70 misturada com a crueza da cena punk.
Thrash Metal veloz, político e pesado para esquentar e acelerar a noite. Orfãos dos anos 80 e de bandas com riffs cortantes como Exodus e Vio-Lence não irão se arrepender de agitar as cabelereiras.
Especialmente nesta Quarta dia 15/05
às 21:10 (Especialmente na Quarta Feira):
"Anarcopunk no Nordeste" ao vivo.
Desde a década de 80 o anarcopunk teve e tem tido uma importância muito grande para a propaganda do anarquismo no Brasil, e no Nordeste brasileiro não foi diferente, sendo palco de diversos eventos, ações, manifestações e atividades no decorrer dos anos protagonizadas por companheirxs anarcopunks.
Uma característica muito marcante é a histórica união dos grupos e indivíduos de cada região do Nordeste, por meio de atividades conjuntas, encontros regionais, boletins unificados e outras iniciativas, que tem como objetivo a organização das movimentações anarcopunks não somente no nordeste como também no mundo. Um exemplo disso foi o III Encontro Internacional Anarcopunk em 2002 que aconteceu em Salvador/Ba, e outros que agregavam uma infinita quantidade de individualidades e coletivos anarcopunks do nordeste. Depois de um período de rearticulação do Movimento Anarcopunk, acontece no final de 2012 em Campina Grande/PB o 9º Encontro Anarcopunk Nordeste, reunindo coletivos de várias partes do nordeste, que resultou em algumas propostas de organização, e a articulação de um próximo encontro que será em Simôes Filho/BA no final de 2013. Além desse encontro tem surgido Feiras Libertárias e espaços de debates que também tem contribuído para organização do Movimento Anarcopunk do Nordeste. Esta terceira edição do programa Anarcopunk: Muito Além do Barulho tem o Objetivo de dar maior visibilidade e contribuir para a organização e a luta anarcopunk no Nordeste, e a Rádio Cordel Libertário convidou diversas pessoas ligadas a esta luta para debater a atual conjuntura do movimento.
Estarão presentes:
Coletivo Crust or Die- Salvador/BA
Igor e Renato Maia do MAP/RN - Natal/RN
Rogério Nascimento - Campina Grande/PB
Naiara - São Luís/MA
Kalango - Fortaleza/CE
*Debate/Reflexão: Como aproveitar a forte ligação histórica que existe entre as cenas anarcopunks de várias regiões do nordeste para construir uma movimentação mais ampla que funcione em rede e que vá para muito além da questão sonora?
O que seria de nossa atitude perante a racionalidade consciente sem a putrefação dos fatos sórdidos e factuais da vida? Vida vadia vedada ao vulto que volta ao ventre....para se cortar as correntes deste umbigo eterno de traumas sem lembranças, só o a rancorosa pureza do METAL - fundo e enferrujado lambendo nossos pulsos - aquele que sangrará os poros sensíveis dos desavisados puros de coração que comparecerão ao Exilio ArtPub, estrambóticamente localizado na Avenida - Duque de Caxias 10-26 - assim sendo, a profanização sonora será perpetuada em um único crepúsculo deste ano 13 - 18 de maio - que seja declarado aberto os portões guardados pelos que gritam em silêncio, libertando as vísceras de Hefesto e a poesia desgarrada e desgraçada, proferida por estes filhos de "Luz que se fez": D.C.H. (Bastos/SP) http://disturbiocapitalistahumano.bandcamp.com/ REIKETSU (Centro Oeste/São Paulo) - Divulgando o Full Length "Cinza" http://reiketsu.bandcamp.com/ D.O.S. (Bauru/SP) http://www.reverbnation.com/dosdawnofsickness
Ano: 2013
Realização: Crôsta Mixel (Blog Crushead)
Capa: Volodea Biri (Void Forger)
Contra Capa: Enrique (D.D.O. / Jäpura Noise Project)
Distribuição: Subverta! Diströ / Nöise Mesmo Records.
Compilação D.I.Y. realizada pelo amigo Crôsta Mixel (responsável pelo maravilhoso blog Crushead http://crushhead.blogspot.com.br/) com participações de bandas vinda de países como Brasil, Romênia, Portugal e Sérvia.
Algumas cópias da compilação estão disponíveis aleatoriamente (sem fins lucrativos) em formato cd-r, através dos selos/distros - Subverta! Diströ e Nöise Mesmo Records.
Sábadoom - 11/05/13
Do It Yourself Noise Fest II
Local: Exílio Art Pub - Bauru - SP
Entrada: 5,00
Inconformados e descompensados e intrincados e desajustados....são tantas as formas que definem a busca por um sentido mais fiel e honesto de usar e abusar da nossa vã, porém ímpar, existência. Uma busca infinita em que definimos a morte como uma escolha e não como uma certeza...hmmm, ledo engano. Se nela nos garantirmos como força de potência, talvez assim encontraremos algum resquício de valor real na verdade, e é nela que se origina a resposta: Faça você mesmo, este é seu privilégio - pois unamos nossas perturbadas e abençoadas consciências para liberar o que é feito de fato nesse dia 11 de maio de 2013, onde se outorgará como prova de algo que não deve satisfação a ninguém, simplesmente para aqueles que buscam a exclamação do sopro do barro para destruição do gorfo do ego no Exilio ArtPub, estrambóticamente localizado na av. Duque de Caxias 10-26, que (re)apresentará os conjuntos (anti)musicais da nossa pretérita futurista cidade CEM limites, onde estas hordas polifônicas nasceram para dar o devido destino ao caos da intuição construtiva da contradição:
LA BURCA - Força poética de demônios angelicais, a fúria melódica da orquestra de dois, que se complementa entre cordas histéricas e batidas tribais, dando senso ao nonsense....abra sua mente aristocrática e deixe esse anarquismo sonoro mastigar seu lado esquerdo do peito, sem amor.
FIT OF RAGE - Raiva empírica de punhos que libertam, a angústia putrefata do conjunto de insanos, que se manifestam a início de uma grande ode balbúrdica do mesmo objetivo....exploda sua mente simplificada e deixe essa doença musical eclodir seu lado direito do cérebro, sem razão.
AUTOBONECO - Revolta translúcida de aberrações reais, a demência cacofônica da sinfônica trindade, que se hedonizam em gargantas sujas e infusões climáticas de uma anti-banda....converta sua mente burocrática e deixe esse pandemonium áudio-visual cancerizaz seu lado interno da alma, sem crença.
Curta: A Camiseta "Tričko"
Diretor - Hossein Martin Fazeli - Slovakia
Ano: 2006
Tričko, curta-metragem dirigido por Fazeli em 2006, acontece em uma pequena loja de conveniência na Eslováquia, partindo de uma situação corriqueira: uma conversa despretensiosa entre um cliente norte-americano de ascendência eslovaca e o atendente de loja. Ao ver uma bandeira dos Estados Unidos na parede, o cliente pergunta o motivo da presença dela ali; em seguida repara na camiseta do funcionário da loja, que diz “Deus Está”.
A partir desse ponto, Fazeli joga com subjetivas e contraditórias ideias de pátria e de religião na boca de seus personagens comuns, que abandonam o bate-papo amigável e seguem em um debate de argumentações iradas motivado principalmente por falta de entendimento mútuo e tolerância àquilo que é diferente. O desfecho drástico de Tričko (“A Camiseta”) ainda guarda uma surpresa que muda a essência do conflito e faz pensar na superfície tênue das verdades absolutas.
Sobre o diretor: Nascido no Irã, Hossein Martin Fazeli radicou-se em Vancouver, Canadá, onde construiu sua carreira como cineasta e poeta. Engajado, trabalha diversas questões sociais e políticas em suas obras, que abordam desde a crise climática mundial, a indústria petrolífera, a cena artística outsider de Berlim e até a situação do movimento feminista em seu país natal. Seu mérito foi reconhecido em 2007 pelo Sundance Institute, que o indicou no ano seguinte ao Sundance Filmmakers Awards – prêmio que é dado, segundo o próprio instituto, a “cineastas visionários do futuro”.
Documentário: Da Servidão Moderna "De La Servitude Moderne"
Diretor: Jean-François Brient - França
Ano: 2009
"A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça."
A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários.
O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo.
No imenso campo de batalha da guerra civil mundial, a linguagem constitui uma de nossas armas. Trata-se de chamar as coisas por seus nomes e revelar a essência escondida destas realidades por meio da maneira como são chamadas. A democracia liberal, por exemplo, é um mito já que a organização dominante do mundo não tem nada de democrático nem de liberal. Então, é urgente substituir o mito de democracia liberal por sua realidade concreta de sistema totalitário mercante e de expandir esta nova expressão como uma linha de pólvora pronta para incendiar as mentes revelando a natureza profunda da dominação presente.
Alguns esperarão encontrar aqui soluções ou respostas feitas, tipo um pequeno manual de “como fazer uma revolução?” Esse não é o propósito deste filme. Melhor dizendo, trata-se mais exatamente de uma crítica da sociedade que devemos combater. Este filme é antes de tudo um instrumento militante cujo objetivo é fazer com que um número grande de pessoas se questionem e difundam a crítica por todos os lados e sobretudo onde ela não tem acesso. Devemos construir juntos e por em prática as soluções e os elementos do programa. Não precisamos de um guru que venha explicar à nós como devemos agir: a liberdade de ação deve ser nossa característica principal. Aqueles que desejam permanecer escravos estão esperando o messias ou a obra que bastando seguir-la ao pé da letra, libertam-se. Já vimos muitas destas obras ou destes homens em toda a história do século XX que se propuseram constituir a vanguarda revolucionária e conduzir o proletariado rumo a liberação de sua condição. Os resultados deste pesadelo falam por si mesmos.
Por outro lado, condenamos toda espécie de religião já que as mesmas são geradoras de ilusões e nos permite aceitar nossa sórdida condição de dominados e porque mentem ou perdem a razão sobre muitas coisas. Todavia, também condenamos todo astigmatismo de qualquer religião em particular. Os adeptos do complot sionista ou do perigo islamita são pobres mentes mistificadas que confundem a crítica radical com a raiva e o desdém. Apenas são capazes de produzir lama. Se alguns dentre eles se dizem revolucionários é mais com referência às “revoluções nacionais” dos anos 1930-1940 que à verdadeira revolução liberadora a qual aspiramos. A busca de um bode expiatório em função de sua pertencia religiosa ou étnica é tão antiga quanto a civilização e não é mais que o produto das frustrações daqueles que procuram respostas rápidas e simples frente ao mal que nos esmaga. Não deve haver ambigüidade com respeito a natureza de nossa luta. Estamos de acordo com a emancipação da humanidade inteira, fora de toda discriminação. Todos por todos é a essência do programa revolucionário ao qual aderimos.
As referências que inspiraram esta obra e mais propriamente dita, minha vida, estão explicitas neste filme: Diógenes de Sinope, Etienne de La Boétie, Karl Marx e Guy Debord. Não as escondo e nem pretendo haver descoberto a pólvora. A mim, reconhecerão apenas o mérito de haver sabido utilizar estas referências para meu próprio esclarecimento. Quanto àqueles que dirão que esta obra não é suficientemente revolucionária, mas bastante radical ou melhor pessimista, lhes convido a propor sua própria visão do mundo no qual vivemos. Quanto mais numerosos em divulgar estas idéias, mais rapidamente surgirá a possibilidade de uma mudança radical.
A crise econômica, social e política revelou o fracasso patente do sistema totalitário mercante. Uma brecha surgiu. Trata-se agora de penetrar mas de maneira estratégica. Porém, temos que agir rápido pois o poder, perfeitamente informado sobre o estado de radicalização das contestações, prepara um ataque preventivo sem precedentes. A urgência dos tempos nos impõe a unidade em vez da divisão pois o quê nos une é mais profundo do quê o que nos separa. É muito fácil criticar o quê fazem as organizações, as pessoas ou os diferentes grupos, todos nós reclamamos uma revolução social. Mas na realidade, estas críticas são provenientes do imobilismo que tenta convencer-nos de que nada é possível.
Não devemos deixar que o inimigo nos vença, as antigas discussões de capela no campo revolucionário devem, com toda nossa ajuda, deixar lugar à unidade de ação. Deve-se duvidar de tudo, até mesmo da dúvida.
O texto e o filme são isentos de direitos autorais, podem ser recuperados, divulgados, e projetados sem nenhuma restrição. Inclusive são totalmente gratuitos, ou seja, não devem de nenhuma maneira ser comercializados. Pois seria incoerente propor uma crítica sobre a onipresença das mercadorias com outra mercadoria. A luta contra a propriedade privada, intelectual ou outra, é nosso golpe fatal contra a dominação presente.
Este filme é difundido fora de todo circuito legal ou comercial, ele depende da boa vontade daqueles que asseguram sua difusão da maneira mais ampla possível. Ele não é nossa propriedade, ele pertence àqueles que queiram apropriar-se para que seja jogado na fogueira de nossa luta.
Saudações, Bandas "marginalizadas" fora do eixo da mafia fonográfica, dentre os mais variados gêneros musicais e anti-musicais, com propósito autoral, mande seu material (release/fotos/logo/links/etc) para o recém nascido e famigerado DÏSTÓPÏCO WEB ZINE, para podermos difundir ainda mais o seu trabalho. Importante: Só serão aceitos materiais via email., por uma melhor organização. Não serão aceito materiais de bandas fascistas e posers. A/c - Jünïnhö DÏSTÓPÏCO WEB ZINE distopicozine@gmail.com
Diante incontáveis cenas de reflexos no poço do vazio, da (des)esperança existencial crônica, da trama pêndula protagonizada, refletida em cacos no espelho do mundo bizarro indesejado, apático, etnocentrista, tecno caótico, vingativo e totalitário..eis que surge o conspirador e subversivo DÏSTÓPÏCO (WebZine). Uma ferramenta aperiódica de difusão e inclusão física digital, com iniciativa contra cultural em sintonia com o expoente e admirável universo paralelo underground. Uma ferramenta ousada para ser usada de maneira sincera, consistente e consciente, para possivelmente execrar e inverter todas as anti biodegradáveis distopias que descaradamente ainda são projetadas e moldadas por uma demanda de cúmplices casuais. São cúmplices, pois de certa forma sustentam todo ridículo e falso entretenimento massificador generalizado. Sim..venho a expressar tal catarse verbal, diante a massificação que está vinculada aos que protagonizam esse desejo (in)curável de submissão por vontade própria. O despertar raramente é um degrau pouco alcançado no meio do ócio (in)visível da (r)evolução humana. Sintomas e soluções que vem e vão, de acordo com o processo de um convívio resumido ao túmulo do cúmulo do "mais do mesmo" e a trama de uma realidade desfocada, cujo palco principal não é tentar ao menos interpretar tal reflexão ao que nos leva submeter ou subverter o quadro de desespero obrigatório de distópicas convivências na era da servidão moderna.
Em outras palavras de forma mais nítida e direta...
"Valorize seu real potencial e expresse suas reais reflexões.
Diga não ao mais do mesmo e faça sempre você mesmo"
